segunda-feira, 19 de março de 2012

Augusto do Souto Barreiros

Augusto do Souto Barreiros


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Augusto Barreiros.
Augusto do Souto Barreiros, de seu nome completo, Augusto Manuel Serrão de Faria do Souto Barreiros, nasceu na Azinhaga em 15 de Março de 1922 e faleceu em Golegã a 16 de março de 2012.

É descendente de proprietários agrícolas notabilizados na lavoura e no entusiasmo por cavalos e toiros. Afinal, estes são os símbolos emblemáticos que, com os campinos, representam o sentido épico da Lezíria do Tejo (Rio Tejo).

Contemporâneo de José Saramago, iniciou-se muito novo na actividade literária, escrevendo para o teatro amador. Publicou igualmente poesia e contos e foi por isso sócio da extinta Sociedade Portuguesa de Escritores e mais recentemente, da Associação Portuguesa de Escritores e da Sociedade Portuguesa de Autores.

A Editorial ADASTRO e a Livraria FERIN, os jornais "Diário Popular ", "Diário Ilustrado", "Diário de Notícias", "O Século", e "Comércio do Porto", e as Revistas FLAMA e VIDA RURAL, deram à estampa uma vasta obra que inclui a ode às gentes azinhaguenses, "Azinhaga, Livro de Horas", além de outros títulos publicados:
Nocturno
Canto que volta ao silêncio
Náufrago sem mar para morrer
Capricho Ribatejano

Está ainda representado nas colectâneas "Cancioneiro do Vinho Português" e "Poemabril".

sábado, 17 de março de 2012

Grutas de Mira de Aire

Grutas de Mira de Aire


Descobertas em 1947, foram as primeiras a ser descobertas nesta região tão rica neste tipo de património, parte importante do Parque Natural da Serra de Aires e Candeeiros, situadas bem no coração do Maciço Calcário Estremenho.
A Entrada está a 200m de altura, chegando no interior a atingir 180 metros de profundidade.
A formação destas Grutas remonta há mais de 150 milhões de anos, na Idade Média Jurássica, altura em que os dinossáurios habitavam esta região, como ainda hoje se pode constatar no Monumento às Pegadas de Dinossáurios, aqui perto.
As Grutas possuem um sistema de iluminação e som próprio ao ambiente em que se inserem, oferecendo ao visitante uma rota pelo mundo das estalactites, por entre salas, galerias e cursos de água, como a Sala Vermelha, a Sala Grande, a Joalharia, a Cúpula majestosa, a Galeria, o Rio Negro e o Grande Lago, onde diversas e caricatas formações calcárias surgem a desafiar a imaginação dos visitantes, com nomes também sugestivos: a Alforreca, os Pequenos Lagos, o Marciano, a Boca do Inferno, o Orgão…
No final, observa-se ainda o grande espectáculo final da Água, da luz e do som.

Nota: A última entrada é feita 30 minutos antes da hora de encerramento.

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Conheça o que Cascais lhe pode oferecer

Cascais


Situado entre o Oceano Atlântico e a Serra de Sintra, o concelho de Cascais foi, desde sempre um importante centro turístico, tendo recebido durante e depois da II Guerra Mundial um elevado número de refugiados e exilados, de entre os quais se destacam os Condes de Barcelona, o Rei Humberto II de Itália, Carol II da Roménia e inúmeras figuras do panorama desportivo e cultural.
Na segunda metade do século XII Cascais era uma pequena aldeia de pescadores e lavradores e daí parece derivar o topónimo Cascais, plural de cascal (monte de cascas), o que se deve relacionar com a abundância de moluscos marinhos aí existentes.
Desde as suas praias convidativas à prática de desportos náuticos, ao seu riquíssimo património histórico / cultural, à paisagem majestosa do parque natural Sintra - Cascais, às noites animadas, muitas são as opções e oportunidades de divertimento e lazer no Concelho de Cascais.
Cascais possui cerca de 15 Km de extensão de praias, que se iniciam na concorrida Praia de Carcavelos, onde termina o estuário do Tejo, passando pela praia da Parede, conhecida pelos efeitos terapêuticos das suas águas ricas em iodo. Impossível seria deixar de referir a cosmopolita zona do Estoril, onde se destaca a praia do Tamariz, situada no enfiamento da Alameda do Casino, ladeada por magníficos Palacetes.
Nos limites do Concelho e emoldurada pela belíssima paisagem do parque Natural Sintra - Cascais, encontram-se as praias mais ocidentais do concelho, sendo de destacar a Praia do Guincho,

Vila de Cascais


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sexta-feira, 16 de março de 2012

Farol Museu Santa Marta


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Palácio O´Neill / Casa de Santa Maria

Palácio O´Neill / Casa de Santa Maria



Iniciada em 1902 com projecto do arquitecto Raúl Lino, a Casa de Santa Maria foi mandada construir por Jorge O'Neill para a sua filha D. Teresa. Situada na ponta de Santa Marta, junto ao Farol, e fronteira à Marina de Cascais, é tida como uma das mais importantes peças do património artístico de Cascais da época de 1900.
Em 1918, a moradia inicial foi alvo de uma importante ampliação, depois de adquirida por José Lino, irmão de Raúl Lino, que voltou a recorrer ao irmão para continuar a obra. É dessa data a instalação de um painel de azulejos do fim do século XVII, adquirido a uma antiga capela da Quinta da Ramada, em Frielas.
Propriedade da família Espírito Santo, o Palácio O'Neill acolheu durante a II Guerra Mundial vários exilados políticos de relevo, entre eles a Grã-Duquesa Carlota do Luxemburgo, que ali ficou a 25 de Junho de 1940, enquanto aguardava passagem para os EUA. Os Condes de Barcelona e o Rei Umberto de Itália eram outras visitas habituais.
Adquirida no início de 2004 pela Câmara Municipal de Cascais, é já um novo pólo cultural com ênfase particular no trabalho de Raúl Lino e na arquitectura de veraneio que marcou o desenho da costa de Cascais.

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Palácio do Conde de Castro Guimarâes

Palácio do Conde de Castro Guimarães



Classificação:
Monumentos; palácios; locais de interesse público; arquitectura clássica

Construção do início do século XX, pelo projectista Francisco Vilaça, destinado à habitação sazonal de Jorge O'Neil.

O edifício tem o seu exterior em cantaria de calcário, alvenaria mista. Os vários pisos são ligados por torres decorativas e painéis de azulejos. No interior existem várias salas com paredes forradas a azulejos dos séculos XVII e XX.

Isolado por um parque murado, o edifício está implantado no limite da orla costeira, batido por um braço de mar, ao qual tem acesso directo.

Actualmente funciona no seu interior um museu, que alberga uma variada colecção de mobiliário, pintura, peças de ourivesaria, bem como umabiblioteca.

A originalidade deste edifício não passa despercebida a quantos passam pelas suas imediações. No entanto, vale a pena entrar e conhecer mais. Por exemplo, uma simples visita ao jardim junto à entrada permite descobrir outros motivos de interesse deste Palácio.

No entanto, se conseguir visitar o interior do edifício, sairá decerto deslumbrado.

O monumento é propriedade pública municipal.

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sexta-feira, 9 de março de 2012

Video-Azinhaga do Ribatejo-Portugal

Quinta da Brôa

Resenha Histórica de Azinhaga

RESENHA HISTÓRICA

Povoação tão antiga como a Nacionalidade, situada numa fértil campina, foi considerada a "aldeia mais portuguesa do Ribatejo", concorrendo nessa condição ao 1.° Concurso da "Aldeia mais Portuguesa de Portugal", realizada no ano de 1938.

Azinhaga engalanou-se para receber o júri nacional, fê-lo admirar a casa campesina de quintal florido, símbolo do asseio ribatejano, mostrou-lhe todos os seus curiosos costumes, até há pouco conservados. Lavradores e Campinos cavalgavam, lindas raparigas exibiam os seus alegres cantares graciosos movimentos bailados, procedeu-se a desmama do gado bravo e depois a passagem do mesmo no rio Almonda, finda a qual foi exibida a rica gastronomia da região. A tarde foi preenchida com bailados e descantes, uma brilhantíssima parada agrícola e para encerrar com chave de ouro, a passagem desenfreada dos touros com milhares de pessoas enfrentando-os de peito feito.

Um dia inesquecível tinha acontecido em Azinhaga. A Junta de Província do Ribatejo aclamou-a, toda a imprensa lhe teceu rasgados elogios e Adolfo Simões Muller cantou-a num poema: "Azinhaga, a campina, rubra flor / Paleta viva dum genial pintor / Cujas tintas ganhassem movimento." Responsável por momento tão sublime na vida desta terra, todo um povo que Augusto Barreiros homenageou: "Mas foi a população anónima de Azinhaga que, com a sua garra, a sua força, a sua índole, lhe emprestou, inteirinha, o que tinha dentro para a grandiosidade que a festa, em hora única, alcançou. E para nunca mais, que nunca mais será possível, aqui, acontecimento de tamanha envergadura".

Localidade encravada no coração da Borda d'Água, Azinhaga e sede de uma freguesia que agrega ainda os lugares de Mato de Miranda e de Casal Centeio. Terra aureolada de benesses, devido aos seus terrenos pianos, férteis e fáceis de regar, vai buscar esses atributos, como diz Alberto Pimentel, a sua localização "na região da campina atravessada pelo Almonda e formada parte pelo miocénio lacustre, parte por aluviões" acrescentando, Serrão do Faria, que "os campos são férteis devido ao depósito das águas dos dois rios, com os olivais assentes em terrenos terciários planos, na sua maioria sílex-argilosos, com cultura intensiva de cereais de pragana que são farto manancial de riqueza agrícola".

Foi esta fertilidade que fez com que Azinhaga percorresse os tempos como localidade riquíssima, cujas terras despertaram o maior carinho entre os seus habitantes, mas que também atraíram gente da nobreza, residente em Lisboa, que aqui criaram famosas quintas, onde vinham repousar. Nasceu assim, por exemplo, a quinta do Almonda, antigamente pertencente à família Zarco da Câmara e, que viria a ser a famosa quinta da Broa, considerada um mito, o verdadeiro talismã das quintas de Azinhaga. No primeiro quartel do século XIX seria comprada por dois irmãos, Manuel e Rafael José da Cunha, seus rendeiros que em pouco tempo fizeram dela uma das melhores da região. A morte do primeiro, o irmão Rafael, padrinho de Rafael Bordalo Pinheiro, verifica que a prosperidade do seu património era já muito maior do que pensava. Manda construir o seu imponente palácio, começa a adquirir propriedades e o povo passa­Ihe a chamar "Rei dos Lavradores". O povo sentia-se feliz por o servir pois era homem que se realizava praticando o bem: aos novos que pediam dava trabalho, mesmo que devido a chuva não o houvesse; aos velhos que esmolavam dava broa, e, tantas vezes lhes deu, que a quinta do Almonda, de portões sempre abertos para os pobres, ficou até hoje conhecida como quinta da Broa.

Mas outras quintas existiram como as da Melhorada, da Cholda, do Meirinho e a de El-Rei. O dinheiro abundava, e tudo isso terá feito a paroquia de Azinhaga tornar-se num caso singular em termos nacionais. Possuía a imponência de duas igrejas, o numero recorde de dez ermidas, duas delas da apresentação do povo, e segundo a tradição chegou a ter um prior e oito curas nas capelas. Em meados do século XVIII o "Dicionário Geográfico" do Pe. Luís Cardoso diz que "a antiga freguesia de Santa Maria de Azinhaga era vigairaria de apresentação do cabido da Sé de Lisboa. O prior tinha a renda anual de 100$000 reis, era primeiro apresentado pelo Papa e depois passou a ser apresentado da Mitra". O cura era de apresentação anual do prior.

A origem do topónimo Azinhaga parece estar ligada à palavra árabe "Azzancha" cujo significado, derivado do verbo "Zanaca" aponta para rua apertada, caminho estreito, viela entre montes, charnecas ou valados. A ser dada como certa esta etimologia de Azinhaga então o povoamento do território da freguesia remontará ao período muçulmano. De concreto sabe-se que ao tempo de D. Sancho II, já o povoamento de Azinhaga havia sido feito, crendo-se que durante o século XII.

Nas cortes de Évora, realizadas em 1408, decidiu-se montar casa aos três infantes, filhos de D. João I. Nascia assim a Casa do Infantado, que até à sua extinção no século XIX, possuiu aqui em Azinhaga uma enorme fortuna constituída por vastas propriedades. Um dos vários infantes proprietários destas terras foi D. Fernando, um dos filhos de D. Manuel I, que para melhor poder administrá-las, decidiu construir um edifício composto por habitação de dois pisos, capela e celeiros para recolha de dízimos. A obra, considerada uma grande esperança de quinhentos para esta terra, situava-se no lugar do Arnado, fronteiro ao Almonda, mas em 1534 foi abruptamente interrompida devido a um pesadelo de D. Fernando que nesse mesmo ano morreria. De seus irmãos Afonso, Duarte e Henrique, este o Rei-Cardeal, sucessor de D. Sebastião, há também noticias de aqui terem estado.

Indivdualidades Resposáveis pelo que é hoje a Quinta da Brôa

Individualidades

Entrada Principal da Quinta da Brôa

Interior da Quinta da Brôa com o Magestoso Palácio

Camara ( Ribeira Grande)- História


Camara (Ribeira Grande)
História
  • A família dos Camaras descende da dos Zarcos, antiga em Portugal.
  • João Gonçalves Zarco, cavaleiro da Casa do Infante D. Henrique, que o armou cavaleiro na tomada de Ceuta, foi o descobridor da ilha da Madeira. Foi o 1º Capitão donatário do Funchal, por mercê do Infante D. Henrique. Por ter desembarcado junto ao Funchal, no sítio chamado Câmara de Lobos, lhe deu D. Afonso V, por carta de 4.7.1460, o apelido de Câmara de Lobos com armas novas, falantes.
  • João Gonçalves da Câmara de Lobos casou com Constança Rodrigues de Sá de quem teve numerosa geração. O apelido não se continuou na forma originária, mas somente na de Camara.
  • Os Condes da Ribeira Grande descendem por varonia, de João Gonçalves Zarco, descobridor da ilha da Madeira, etc., Fidalgo de Cota d’Armas, por carta d’El-Rei D. Afonso V, de 4.7.1460. Donatários da ilha de S. Miguel por compra a João Soares de Albergaria (1474); Condes de Vila Franca de juro e herdade (17.6.1583); Marqueses da Ribeira Grande de juro e herdade (5.9.1855), em verificação de vida concedida no título de Marquesa de Ponta Delgada a D. Leonor da Camara (filha do 6º conde, D. Luis) a favor de seu sobrinho o 8º conde da Ribeira Grande.
  • Foi 1º conde de Vila Franca (título que se refere a Vila Franca do Campo, na ilha de S. Miguel), de juro e herdade, Rui Gonçalves da Camara, 7º capitão-general da ilha de S. Miguel e donatário de Ponta Delgada, representante da linha secundogénita do navegador João Gonçalves Zarco.
  • O título de Conde da Ribeira Grande, de juro e herdade, foi criado por El-Rei D. Afonso VI, por carta de 15.9.1662, em substituição do título de Conde de Vila Franca e em favor do 4º conde D. Manuel Batazar Luis da Camara, 8º donatário, governador, capitão-general e ouvidor-geral da Ilha de S. Miguel, alcaide-mór do castelo de S. Braz da mesma ilha, senhor de Ponta Delgada, Ribeira Grande, Vila Franca, Nordeste, Água do Pau, etc.
  • O título de Marquês da Ribeira Grande, de juro e herdade, foi criado por El-Rei D. Pedro V, por decreto de 5.9.1855, em favor de D. Francisco de Sales Gonçalves Zarco da Camara, 8º conde da Ribeira Grande de juro e herdade.
Armas
  • De negro, com uma torre de prata assente num monte verde, sustida por dois lobos rampantes de ouro. Timbre: um dos lobos do escudo, passante.
  • O ramo dos condes-marqueses da Ribeira Grande (primeiro condes de Vila Franca) usa: o escudo de verde, com uma torre de prata, rematada por uma cruzeta de ouro, sustida por dois lobos rampantes de sua cor; usam por divisa: PELA FÉ, PELO PRÍNCIPE, PELA PÁTRIA.

Rafael José da Cunha

Rafael José da Cunha

Nasceu a 1 de Abril de 1792, radicando-se no Concelho da Golegã em 1817. Ainda muito jovem conseguiu criar um núcleo agrícola muito importante na região, constituido pela Quinta dos Álamos, na Golegã, a Quinta do Almonda, na Azinhaga e a Quinta do Castilho, em Vale de Figueira. Aos 20 anos percorreu grande parte da Europa, ensaiando posteriormente, e nomeadamente na Golegã, os novos métodos agrícolas que viu pôr em prática nos países que visitou. Numa altura em que a agricultura e a criação de gado em Portugal se encontravam num estado de abandono, Rafael da Cunha tinha horizontes longínquos, pois desde criança que estava ligado à lavoura albicastrense. Detinha capitais próprios, e o estudo pela digressão que havia feito permitiu-lhe entender os problemas agrícolas duma forma moderna e recorrer às inovadoras técnicas. A lavoura, sob a sua direcção, progrediu, trabalhando com perseverança, semeando e criando gado de várias espécies, com maior incidência para o gado bravo e cavalar. Arrendou cada vez mais propriedades e sempre que possível foi adquirindo-as. Seria na Quinta do Almonda que instalaria o centro da sua Casa Agrícola, construíndo um palácio, no qual viria a falecer em 1868. A prosperidade desta Quinta atraia os pobres da região, que por lá passavam pedindo esmola. Rafael da Cunha tinha o hábito de lhes mandar dar brôa, motivo pelo qual foi substituído o nome da Quinta do Almonda pelo de Quinta da Brôa. Rafael da Cunha revolucionaria a agricultura ribatejana da época, sendo um dos maiores empresários agrícolas de Portugal, do século XIX, ficando conhecido pelo "Príncipe dos Lavradores de Portugal”.