sábado, 28 de janeiro de 2012
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
A velhinha foto, que juntei ao documento que nos informa, como Azinhaga em 1938, foi eleita a Aldeia mais Portuguesa do Ribatejo, foi-me gentilmente cedida, por Otelinda Nunes. Fui também informado por esta Senhora, de quase tudo o que consta neste documento e que foi da formação deste agrupamento de jovens, que nasceu a ideia de um Rancho Folclórico em Azinhaga.
É interessante encontrar toda esta informação e como toda ela se conjuga: a infomação verbal da Senhora Otelinda Nunes, a foto o verso da foto o documento e a parte inicial do vídeo de Azinhaga.
Ver imediatamente em baixo, documento, foto e vídeo.
Pf clicar no documento, para abrir.
É interessante encontrar toda esta informação e como toda ela se conjuga: a infomação verbal da Senhora Otelinda Nunes, a foto o verso da foto o documento e a parte inicial do vídeo de Azinhaga.
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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
AZINHAGA DO RIBATEJO E SUAS QUINTAS
As origens da Azinhaga perdem-se no tempo, o texto que se segue é a origem de "AUGUSTO DO SOUTO BARREIROS" em "AZINHAGA - LIVRO DE HORAS"
De clima temperado, sempre que o Suão se esquece de ser fogo ou as geadas se escondem por detrás dos invernos mansos, o Ribatejo, na sua geografia, segundo o Prof. Amorim Girão, "apresenta no seu núcleo de formação, a existência de urna vasta planície de sedimentação, deprimida e uniforme, que no dizer de Epicuro " o claro Tejo rega tão sereno". Daí que, pelas características físicas dos solos, do verde vivíssimo das lezírias ao verde-cinza dos espargais até ao verde-sépia das charnecas, Azinhaga se não dissocie dele porque é ele mesmo, ainda quando o limitam a Borda d'Agua.
O lugar, como diz Alberto de Pimentel, situa-se " na região da campina atravessada pelo Almonda e formada parte pelo miocénio lacustre, parte por aluviões". Serrão de Faria acrescenta, por sua vez, que "os campos são férteis devido ao depósito das águas dos dois rios, com os olivais assentes em terrenos terciários planos, na sua maioria silex-argilosos, com cultura intensiva de cereais de pragana que são farto manancial de riqueza agrícola".
O documento mais antigo que se conhece dela é o foral concedido por D. Sancho II. A sua existência remonta, portanto, aos primórdios da nossa nacionalidade. Se o seu nome, Azinhaga ou Azenhaga, provém do árabe Azzancha, derivação do verbo "zanaca que significa caminho estreito, viela apertada entre montes, charnecas ou valados", então a sua antiguidade é mais remota e se transfere para épocas anteriores à fundação do Reino. Para quem a vê hoje, aldeia branca implantada na vastidão do plaino, "caminho estreito" não será um contracenso? No sentido de horizontes apertados, talvez. Mas se pensarmos que, ao tempo, e até aos últimos lustros do século XIX, a campina era, em toda a sua extensão, rasgada por dezenas de alvercas e braços do Tejo, os seus limites seriam, de facto, exíguos. No seu crescimento, a povoação acompanhou o sentido natural do Almonda. Forçada foi, contudo, a suspender o seu desenvolvimento, nessa direcção, em virtude de, durante as inundações, a Alverca das Moitas transbordar juntando-se à de Fernão Leite, no Pombalinho. Do outro lado, a oeste e sul da Broa, vários braços do Rio Velho encaminhavam-se para sudoeste, passando uns cerca de Miranda, e alguns mais perto das Teixeiras, escoando-se por detrás da Melhorada até chegarem ao Alviela. A prová-lo as pontes que, ainda hoje, se encontram em terra firme, uma na encruzilhada das estradas de Mato de Miranda e da antiga Cholda-Bolda e outra, a oeste, perto da estação.
IGREJAS DE AZINHAGA DO RIBATEJO
Igreja Matriz A igreja de Nossa Senhora da Conceição é hoje a Matriz da Azinhaga. Originalmente o seu orago havia sido Santa Maria da Azinhaga (também conhecida por Santa Maria do Almonda ou Santa Maria da Ponte de Azinhaga) representada na figura de Nossa Senhora de Piedade – é a maior do Ribatejo com os seus mil metros quadrados. Edifício do século XVII com a fachada frontal marcada com portal barroco ladeado por colunas e encimado por janela de harmonioso rendilhado. E um vasto templo de três naves com arcos de volta redondos pousadas em colunas lisas e cilíndricas formado cinco tramos e cobertas de tecto de madeira. Tem capela-mor, duas laterais e duas colaterais, sendo a ousia por uma abóbada de trinta caixões. No corpo do templo há um silhar baixo de azulejos azuis e amarelos do século XVII e um painel embutido representado na eucaristia. Foi totalmente arrasada pelas tropas francesas sob comando do marechal Massena durante a terceira invasão. A sua reconstrução em que se lhe acrescentou a torre terminou em 1882 (foi após esta reabilitação do edifício que lhe foi atribuído o orago de Nossa Senhora da Conceição. |
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Acerca da Quinta da Brôa, a Casa dos Cavalos Veiga.
RESENHA HISTÓRICA
Povoação tão antiga como a Nacionalidade, situada numa fértil campina, foi considerada a "aldeia mais portuguesa do Ribatejo", concorrendo nessa condição ao 1.° Concurso da "Aldeia mais Portuguesa de Portugal", realizada no ano de 1938.
Azinhaga engalanou-se para receber o júri nacional, fê-lo admirar a casa campesina de quintal florido, símbolo do asseio ribatejano, mostrou-lhe todos os seus curiosos costumes, até há pouco conservados. Lavradores e Campinos cavalgavam, lindas raparigas exibiam os seus alegres cantares graciosos movimentos bailados, procedeu-se a desmama do gado bravo e depois a passagem do mesmo no rio Almonda, finda a qual foi exibida a rica gastronomia da região. A tarde foi preenchida com bailados e descantes, uma brilhantíssima parada agrícola e para encerrar com chave de ouro, a passagem desenfreada dos touros com milhares de pessoas enfrentando-os de peito feito.
Um dia inesquecível tinha acontecido em Azinhaga. A Junta de Província do Ribatejo aclamou-a, toda a imprensa lhe teceu rasgados elogios e Adolfo Simões Muller cantou-a num poema: "Azinhaga, a campina, rubra flor / Paleta viva dum genial pintor / Cujas tintas ganhassem movimento." Responsável por momento tão sublime na vida desta terra, todo um povo que Augusto Barreiros homenageou: "Mas foi a população anónima de Azinhaga que, com a sua garra, a sua força, a sua índole, lhe emprestou, inteirinha, o que tinha dentro para a grandiosidade que a festa, em hora única, alcançou. E para nunca mais, que nunca mais será possível, aqui, acontecimento de tamanha envergadura".
Localidade encravada no coração da Borda d'Água, Azinhaga e sede de uma freguesia que agrega ainda os lugares de Mato de Miranda e de Casal Centeio. Terra aureolada de benesses, devido aos seus terrenos pianos, férteis e fáceis de regar, vai buscar esses atributos, como diz Alberto Pimentel, a sua localização "na região da campina atravessada pelo Almonda e formada parte pelo miocénio lacustre, parte por aluviões" acrescentando, Serrão do Faria, que "os campos são férteis devido ao depósito das águas dos dois rios, com os olivais assentes em terrenos terciários planos, na sua maioria sílex-argilosos, com cultura intensiva de cereais de pragana que são farto manancial de riqueza agrícola".
Foi esta fertilidade que fez com que Azinhaga percorresse os tempos como localidade riquíssima, cujas terras despertaram o maior carinho entre os seus habitantes, mas que também atraíram gente da nobreza, residente em Lisboa, que aqui criaram famosas quintas, onde vinham repousar. Nasceu assim, por exemplo, a quinta do Almonda, antigamente pertencente à família Zarco da Câmara e, que viria a ser a famosa quinta da Broa, considerada um mito, o verdadeiro talismã das quintas de Azinhaga. No primeiro quartel do século XIX seria comprada por dois irmãos, Manuel e Rafael José da Cunha, seus rendeiros que em pouco tempo fizeram dela uma das melhores da região. A morte do primeiro, o irmão Rafael, padrinho de Rafael Bordalo Pinheiro, verifica que a prosperidade do seu património era já muito maior do que pensava. Manda construir o seu imponente palácio, começa a adquirir propriedades e o povo passaIhe a chamar "Rei dos Lavradores". O povo sentia-se feliz por o servir pois era homem que se realizava praticando o bem: aos novos que pediam dava trabalho, mesmo que devido a chuva não o houvesse; aos velhos que esmolavam dava broa, e, tantas vezes lhes deu, que a quinta do Almonda, de portões sempre abertos para os pobres, ficou até hoje conhecida como quinta da Broa.
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Azinhaga do Ribatejo18-01-2012
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
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domingo, 15 de janeiro de 2012
sábado, 14 de janeiro de 2012
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
sábado, 7 de janeiro de 2012
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
História da Ferrovia- Brasil
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Azinhaga do Ribatejo- 05-01-2012
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
domingo, 1 de janeiro de 2012
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